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One Day at a Time: a beleza da representatividade latinx

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One Day at a Time: a beleza da representatividade latinx

Sitcom baseada em clássico hispânico, explora temas atuais através de críticas assertivas e inteligentes no dia a dia de uma família latino-americana.

One Day at a Time: a beleza da representatividade latinx
One Day at a Time. Imagem: Divulgação/Netflix

Dramas familiares são produtos que já fazem parte da TV há muitas décadas. Ano vai, ano vem e a base das histórias é quase sempre a mesma: o arco gira em torno dos conflitos e dramas de um conjunto de pessoas que divide o teto e o sobrenome. Muitas dessas produções se destacam por suas próprias questões e narrativas, como This is Us (2016-atual) e Succession (2018-atual). Este também é o caso de One Day at a Time (2017-2020), sitcom inspirada em uma produção hispânica de mesmo nome, que mostra o dia a dia dos Alvarez, uma família americana de ascendência latina.

Olhando por fora, os Alvarez são uma típica família latino-americana. Uma mãe que trabalha fora batalhando para criar e educar seus dois filhos com a ajuda da mãe. Mas o pilar do show está na representação de três gerações de mulheres fortes e determinadas. Penelope (Justina Machado) é o ponto central do show. Uma mãe solteira, enfermeira e veterana que sofre de estresse pós-traumático do período em que serviu ao exército Americano durante a guerra do Afeganistão. Elena (Isabella Gómez), a filha, é uma nerd feminista e ativista declarada. E Lydia (Rita Moreno), a avó, é uma cubana superconservadora e dramática. 

Gloria Calderon Kellett e Mike Royce construíram uma série com narrativa recheada de representatividade latina e temáticas atuais. Abrindo espaço para conversar sobre doenças mentais, imigração, sexismo, homofobia e o racismo enfrentado por latinos nos Estados Unidos, One Day at a Time se destaca em meio a muitas outras sitcoms familiares genéricas.

One Day at a Time: a beleza da representatividade latinx
One Day at a Time. Imagem: Divulgação/Netflix


One Day at a Time é puro suco de contemporaneidade

Toda vez que Rita Moreno entra em cena é um espetáculo. Sua cortina dramática é um dos pontos altos do show. Só que mais do que alívio cômico e voz de sabedoria, Lydia é uma personagem patriota e conservadora, características típicas da sua geração. Ter fugido de Cuba com a esperança de uma vida melhor é o que a trouxe para a América. Por isso, a todo tempo a Abuelita lembra e reforça seu amor ao país de origem, incentivando os netos a aprenderem mais sobre sua cultura. Seu medo de perder a essência cubana é nítido, tanto que toda sua comunicação é feita em língua nativa (espanhol). 

Como todo show de família Latinx, eles falam sobre os medos e as dificuldades que os imigrantes enfrentam nos EUA com humor crítico. Além de Lydia, Schneider (Todd Grinnell) também contribui para a narrativa estrangeira. O vizinho dos Alvarez, que faz parte da família por consideração, é canadense e luta para conseguir cidadania americana como a Abuelita. Mas a narrativa da série não para por aí.

Em um episódio da primeira temporada, Elena está buscando formas de contar a família sobre sua homossexualidade recém descoberta. A bandeira LGBTQIA+ está constantemente levantada e depois de entrar para o vale, a nerd se torna uma militante fervorosa desmistificando todos os assuntos. Seu ativismo incentiva toda sua família a ser mais consciente e quebra muitas das barreiras do preconceito. Seu irmão, Alex (Marcel Ruiz), é um dos curiosos que aprende a respeitar sua orientação sexual. Posteriormente Syd (Sheridan Pierce), sua namorada não binária, ajuda a ampliar a discussão.

O arco de Penelope envolve seu processo traumático e seu trabalho na clínica do Dr. Berkowitz (Stephen Tobolowsky). Durante o tempo que esteve a serviço do Corpo de Enfermagem do Exército dos Estados Unidos, a veterana viu as forças americanas cometerem muitos crimes contra o povo Afegão. E se ter que lidar com depressão e ansiedade no dia a dia já não fossem o bastante, Pen precisa lidar com os estigmas e a dificuldade de conseguir tratamento adequado no retorno à vida civil.

One Day at a Time é uma produção que levanta a bandeira latinx e se orgulha. Mesmo tendo sido eleita pelos críticos um dos melhores programas de TV em 2017, a série foi cancelada pela Netflix, em 2019, após três temporadas. Ainda que o Canal Pop tenha adquirido os direitos para um quarto ano, exibido em 2020, o show não obteve os resultados desejados e foi finalizado interrompendo mais uma história dos Alvarez e deixando o público sem um encerramento digno. É triste pois ODAAT fez críticas assertivas e levantou debates importantes na telinha. Fica então a lembrança.

One Day at a Time: a beleza da representatividade latinx
One Day at a Time. Imagem: Divulgação/Netflix


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